Infelizmente, o conceito popular prende se essencialmente com a questão religiosa e com a proveniência do indivíduo, ou seja,é muçulmano? É refugiado! É sírio? É refugiado! E por aí...
Na verdade como diz o conceito essencial:
"Refugiado é uma pessoa que “em consequência de acontecimentos ocorridos antes de 1 de janeiro de 1951, e receando com razão ser perseguida em virtude da sua raça, religião, nacionalidade, filiação em certo grupo social ou das suas opiniões políticas, see encontre fora do país de que tem a nacionalidade e não possa ou, em virtude daquele receio, não queira pedir a proteção daquele país; ou que, se não tiver nacionalidade e estiver fora do país no qual tinha a sua residência habitual após aqueles acontecimentos, não possa ou, em virtude do dito receio, a ele não queira voltar."
(in Convenção das Nações Unidas Sobre o Estatuto dos Refugiados 1951 n.2 do artigo 1,º)
Ou seja,quando falamos, de um emigrante muculmano, a viver/trabalhar em Portugal, não estamos a falar num refugiado, quando encontramos um indiano a conduzir um taxi em Lisboa,não lhe chamamos refugiado!
Compreendo que seja difícil para o pais que acolhe conseguir oferecer ao verdadeiro refugiado condições devida ditas e excelentes, mas se assim fosse também seria simples erradicar a pobreza e a fome que também cá existem! Custa me ver e causa me mesmo tristeza perceber que,na sua maioria, as pessoas não compreendem a vinda dos refugiados! Se uma mãe pega num bebé recém-nascido e entra num pequenino barco, gastando para tal todo o seu dinheiro, e esperando que aquela viagem não lhe leve a vida, ela não quer emigrar! Ela esta no pináculo do desespero, ela quer sobreviver, quer garantirá sobrevivência daquele bebé,mesmo que isso implique um esforço desmesurado!
O ser refugiado é ser humano, é lutar e garantir sobrevivência!!!!
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