Cara Eveline
A sua mensagem é de uma profundidade e toca em aspetos tão diversos, mas tão interligados entre si, e tão determinantes no acolhimento e integração dos refugiados, que me será impossível comentar na íntegra tudo o que escreveu. Mas entre os vários aspetos que me chamaram a atenção, não posso aqui deixar de realçar um deles pela ausência que até agora ele teve: o desfasamento tantas vezes observado entre pais e filhos…. os diferentes ritmos de integração (cultural, linguística..) entre pais e filhos num outro país e todas as dificuldades, fragilidades e barreiras que isso acarreta dentro de uma mesma família de refugiados.
Este aspeto ainda não tínhamos refletido e penso que é de grande importância.
Também não conhecia esta diferenciação de conceitos de Baumann: multiculturalismo (viver ao lado do outro) e diasporização (processo através do qual um estranho se torna nosso vizinho de porta). Muito interessante esta diferenciação.
Por último, as questões do dia a dia, as dificuldades quotidianas que tanto parecem contribuir para a "invisibilidade social".
Peso que nos deixou muito para refletir…. obrigada
Sónia
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