A falta de informação associada ao preconceito na minha perspectiva, é sem duvida, um dos maiores obstáculos a necessitar de ser ultrapassado, nesta questão que diz respeito a todos nós enquanto sociedade.
A palavra refugiado, traz agarrada a si um "rótulo" como nos mostra uma afirmação contida num artigo que li há pouco tempo e que eu me atrevia a dizer que se enquadra na perfeição nos dias de hoje:
El drama de los refugiados políticos o de guerra es uno de los estigmas que la humanidad arrastra como prueba patética de la facilidad con que los hombres y los pueblos son dominados por el veneno de la intolerancia, la discriminación y el odio fratricida.LA Nation,1999).[1]
Os choques culturais entre os refugiados e os próprios países de acolhimento, a crise económica em que a Europa se depara, assim como a falta de preparação e o medo, para que ambas as partes saibam lidar com esta realidade, é o maior obstáculo. A flexibilidade de uma mudança é necessária e urgente.
A multiculturalidade, é cada vez mais o retrato de todas as sociedades, nas quais o medo e a falta de preparação devem conduzir-nos, antes, ao conceito de empatia, ou seja, a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro e reflectirmos, sobre o quanto podemos aprender com estas diferenças culturais. Tendo presente uma frase comummente conhecida " todos diferentes, todos iguais" à qual eu acrescentaria somos todos humanos, por isso mesmo temos direito a dignidade humana. Tendo direitos e tendo deveres enquanto cidadãos, tudo passa sempre pelo respeito por si próprio e pelo próximo pelo próximo (como aliás é principio ético da pratica de mediação intercultural.
[1] La Nation.(1999).Los Refugiados, um Estigma Del Siglo XX. Retirado de http://www.lanacion.com.ar/158512-los-refugiados-un-estigma-del-siglo-xx.
Acedido a 30 de outubro de 16 ás 20:48
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