Boa tarde!
Na minha opinião,considero que um dos principais obstáculos, senão o primordial, seremos mesmo nós, o "Nós" coletivo, a sociedade/ou sociedades, e a forma como acolhemos. Um acolher que deveria ser de "coração aberto" liberto de preconceitos e julgamentos. Mas muitas das vezes, estas sociedades estão tão seguras das suas crenças e mitos criados que foram " instalando e transmitindo" de geração para geração... em relação à etnia, à língua, aos hábitos e costumes... que "não servem" e desprezam pois não são iguais às nossas!...enfim...outra das questões, e que nos deparamos nas nossas escolas é a língua, realmente esta para estas populações, e mesmo para as de acolhimento pode-se tornar numa "barreira", pois é realmente diferente!...como é que estas crianças irão se relacionar umas com as outras e apreender currículos que por cá são tão formais senão entendem a língua?...outra questão é a forma como as comunidades estão organizadas de forma a darem respostas adequadas a estas pessoas ao nível do acolhimento,alimentação,habitação,saúde,educação,formação,trabalho...estruturas que duma forma geral até são vistas como básicas, mas fundamentais para uma vida Humana Digna!...e no alinhamento do módulo anterior é uma questão de nos levarmos e tentarmos "calçar os sapatos do outro". Como é que nos sentiríamos, ou faríamos se algo acontecesse repentinamente, ou não, no nosso país, e em que tivéssemos de deixar as nossas raízes familiares e culturais, e ter de "integrar" noutro país completamente diferente em que não entendemos a língua, não temos os mesmos hábitos, a mesma cultura, e que não está preparado nem humanamente, nem estruturalmente para nos receber?!...Realmente há muito para refletir, mas muito mais para fazer!...
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