Passos a seguir, trabalhar com a comunidade envolvente para aceitar os refugidos... desmistificar o termo "refugiados" na cabeça de muitos, trabalhar a inclusão, utilizar esta reportagem e outras para sensibilizar a importância de inclusão.
Trabalhar como todos a interculturalidade e trocas de conhecimentos do mundo!
Completamente de acordo com o que disse, é necessário desmistificar certos conceitos e trabalhar com a população, se possível fazer um trabalho ao nível da intervenção e participação comunitária.
O diagnóstico social é imprescindível para se dar início a uma intervenção, uma vez que é o reconhecimento do problema, examinando a realidade, as pessoas, o meio envolvente e as suas caraterísticas. Deste modo é necessário detetar as necessidades, estabelecer prioridades, fundamentar o problema, localizar o projeto, rever a bibliografia (que nos possibilitará enquadrar e encontrar algumas soluções para as problemáticas que possam surgir) e os conceitos associados à problemática em questão.
Depois de feito o diagnóstico social há que definir as prioridades e as problemáticas; fazer a caraterização do grupo com o qual se vai trabalhar; clarificar os objetivos a atingir ao longo da intervenção; definir estratégias, intervenientes e recursos necessários para que o projeto e/ou intervenção social funcione de maneira adequada; elaborar um plano de ação exequível e avaliar o projeto de intervenção - sendo fundamental a definição de indicadores e instrumentos de avaliação que nos permitam a recolha objetiva da informação necessária para uma avaliação coerente e que nos permita compreender o impacto da nossa ação, quais os seus pontos fortes e quais os aspetos que podem ser melhorados.
Considerando a sua última frase... Para Brander (citado por Matos, 2011, p.18), as sociedades interculturais são aquelas em que:
Diferentes culturas e grupos nacionais, étnicos e religiosos vivem no mesmo território e interagem estabelecendo relações abertas, com reconhecimento mútuo dos seus modos de vida e respectivos valores. Trata-se, neste caso, de um processo de tolerância activa e de motivação de relações equilibradas, onde cada um tem a mesma importância: não existem pessoas superiores ou inferiores, nem melhores ou piores…
Referências: Matos, F.A. (2011). Dinamizadores Comunitários e a sua Dimensão Intercultural (Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa). Consultada em http://repositorio.ul.pt/handle/10451/6067
Vanessa e Sílvia
Sim, é preciso trabalhar também com as comunidades de acolhimento. É fundamental implicar todos os actores envolvidos - no caso, não só os refugiados mas também as populações das regiões que os recebem. A informação é fundamental; os mitos e os preconceitos alimentam-se da falta de informação e de conhecimento.
E, claro está, o diagnóstico de situação deve ser sempre uma ação a desenvolver. É preciso conhecer para agir ;)
Saudações a ambas,
PSS
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