Cara Adriana
Em primeiro lugar, deixe-me dizer-lhe, eu também chorei quando vi a reportagem. É inimaginável, como diz, e apavora pensar nas circunstâncias em que estas pessoas chegam a um país da Europa (ao primeiro, onde o barco chega a terra, quando o barco chega a terra...).
E esse é o primeiro nível de uma intervenção que será longa, demorada e que passará por várias etapas.
A Adriana agarrou muito bem nos materiais de apoio e fez um excelente encadeamento dos vários contributos. Percebo que reteve o mais importante: podem existir inúmeros modelos e metodologias de trabalho, não há varinhas mágicas... cada caso é um caso e para agir é preciso primeiro conhecer. A sua opção pelo modelo sistémico está correta - não porque seja esse "o" adequado ou "o mais adequado" mas porque na perspetiva em que colocou as questões esse modelo "também" é adequado. E é esta a perspetiva - tomar decisões informadas, sabendo que não são as únicas, que não existem "receitas" prontas a aplicar e que se trata de um processo que se vai construindo com a participação de muitos actores envolvidos, com avanços e recuos, com disponibilidade para nos irmos avaliando, dispostos a mudar e a introduzir melhorias no que estiver a ser menos bem conseguido. Lembrando sempre que não é um trabalho "para" os refugiados mas sim um trabalho "com" os refugiados.
Muito obrigada pela sua participação. :)
PSS
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