Grandeza e humildade, para compreendermos as dificuldades levantadas pelas questões complexas.
Ter presente que é uma situação complexa.
Caracterizar o problema, caracterizar o melhor possÃvel.
Utilizar a metodologia AFIR: breve contributo para pensar uma intervenção: Diagnóstico, Previsão, prevenção (antecipar e avaliar) impactos, por exemplo.
Ter consciência de que as respostas às questões se encontram no decorrer da ação.
Avaliar as vulnerabilidades, nomeadamente, identificar as fragilidades e traçar estratégias para as ultrapassar.
Aprofundar o conhecimento e a humanidade sobre como responder às questões complexas.
Salvaguardar os direitos dos refugiados.
Tentar dar respostas holÃsticas e transdisciplinares.
Tomar decisões e mobilizar investimento para lidar com o inesperado.
Se possÃvel, aplicar soluções duradouras.
Em termos macro, cooperação entre Estados, e das organizações dentro dos Estados, com vista a que as ações resultem de forma a que com o menor esforço haja uma melhor eficácia dos resultados.
Sistematização das aprendizagens realizadas, da investigação, de publicações e da realização de uma conferência, por exemplo.
Constituir um fórum de debate e uma fonte de recomendações que, provindo da sociedade civil, permitam, de uma forma fundamentada, isenta e transparente, melhorar a tomada de decisões polÃticas, tanto ao nÃvel da União Europeia como ao nÃvel nacional.
Analisar a atual crise de migração/integração tendo em conta três fatores: a perceção das opiniões públicas relativamente à crise; as narrativas sugeridas por grupos polÃticos e pelos media; e as (boas) medidas tomadas por autoridades locais e organizações da sociedade civil; Do exemplo afegão podem tirar-se ilações sobre as medidas a serem tomadas noutros paÃses como a SÃria, defendem que muitas das adaptações estruturais necessárias para transformar esta crise em oportunidade serão benéficas para todos.
Em termos micro, individualmente, solidariedade e empatia; não perder muito tempo com coisas supérfluas, dar valor ao que é importante. Para ganharmos melhor compreensão de como ajudar os refugiados, é preciso perdermos tudo aquilo que já sabemos.
O mundo está cheio de potenciais refugiados. Somos parte de um todo. Os nós são os problemas que resolvemos, os nós são as pessoas que nos ajudam e as que as ajudamos. Os nós são os professores, se soubermos aprender com eles.
Temos de nos esvaziar dos modelos que aprendemos para irmos mais além. Estar esvaziado de conceitos significa estar pronto para acolher os refugiados, agir com sabedoria e com segurança.
Cara Ana Paula
Todas as questões que pontua são realmente imprescindÃveis para o desenvolvimento de uma intervenção eficaz. Um processo interventivo não corresponde a um momento, é prolongado no tempo e composto por várias etapas. O trabalho não termina quando os que acolhemos têm uma casa, comida na mesa e roupa para vestir. Incluir vai muito para além disso. E, como diz, as respostas à s questões vão sendo encontradas no decurso da ação.
Os modelos são orientações, não há receitas prontas a aplicar. Mas existem procedimentos lógicos e sensatos a seguir para que a inclusão não se transforme em exclusão.
Obrigada pela sua participação,
PSS
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