A reportagem apresentada obriga-nos a procurar em nós as forças que temos e que vêm ao de cima quando nos deparamos com injustiças, sejam elas de que ordem sejam. Uma grande travessia, uma mudança de vida (para uns com saída ao fundou do túnel, infelizmente, para muitos outros, um túnel sem saída!), um recomeço, independentemente da forma!
Todos temos direito a uma segunda oportunidade. Nós, que recebemos, também temos de ter capacidade de recomeço, de despir preconceitos e estatutos, ajudar e colaborar na reconstrução de uma nova sociedade inclusiva, justa, organizada em que todos tem um lugar imprescindível na construção de um futuro sólido para a humanidade. Ser natural ou ser refugiado, pouco importa... importa a capacidade de construir e garantir um futuro melhor, com conforto e qualidade.
Neste sentido, parece-me também pertinente ter a capacidade de olhar para o Portugal que temos, para os problemas sociais que temos e como congregar esforços no sentido de conseguirmos receber e acolher bem, não descurando a solução dos problemas que reconhecemos como nossos e, que muitos, teimam em ignorar.
Quanto aos modelos, parece-me que os que se aplicam resolvem alguns problemas. No entanto, necessitam com certeza de ajustes, integração de metodologias já testadas em outros modelos e, possivelmente, diagnósticos bem elaborados e consistentes das diferentes situações que emergem.
O modelo AFIR, na minha opinião, é um bom modelo. Precisa ser testado no terreno e melhorado de acordo com as necessidades.
Um bem haja a todos os que participaram/dinamizaram este MOOC e permitiram o meu despertar!
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