BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS
As crianças romanas tinham brincadeiras semelhantes às de hoje, tais como andar às cavalitas e jogar ao berlinde com nozes, embora os berlindes de vidro também fossem usados. A maioria dos brinquedos era de madeira, por isso poucos chegaram até nós.
AS REFEIÇÕES
Os Romanos, nas classes altas, tomavam as suas refeições deitados em divãs próprios. Consideravam que o número ideal de comensais era nove, três por leito, deixando um lado aberto para que os servos trouxessem e levantassem as travessas.
OS BANHOS
Os Romanos, em geral, tinham o culto do banho. Ir aos banhos era uma atividade social e representava quase o mesmo que ir hoje ao café; aí se encontravam os amigos, se conversava e até mesmo se jogavam jogos de tabuleiro.
Para ir aos banhos levava-se um frasco com azeite para ungir o corpo e uma almofaça curva para remover da pele a mistura de azeite, sujidade e suor.
O CIRCO
Os espetáculos de circo eram muito apreciados pela população. Neles, homens defrontavam feras (tigres, leões, ursos...) ou outros homens. Cada um procurava sobreviver matando o seu adversário. Antes do início do combate, estes homens, os gladiadores, saudavam o imperador com a frase: «Salve, César. Os que vão morrer saúdam-te!»
O CALÇADO DOS SOLDADOS
O calçado era muito importante para os soldados romanos, que chegavam a marchar 30 km por dia. As sandálias que usavam eram abertas, para manter os pés saudáveis, e cardadas, para serem mais resistentes.
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As lâminas usadas pelos barbeiros da Roma Antiga eram de ferro, com o gume rombo e mal afiado, pelo que, apesar de todos os cuidados, os cortes eram frequentes. Por essa razão aplicavam-se emplastros para estancar as hemorragias, feitos de uma mão cheia de teias de aranha, ensopadas em azeite e vinagre!
Só mãos muito habilidosas conseguiam evitar que a cara se cobrisse, ao barbear, de lanhos e de feridas. Por isso, um bom escravo barbeiro era um dos mais caros que havia no mercado. O senhor que tinha a sorte de possuir um escravo de mãos mágicas ganhava-lhe tal devoção que geralmente libertava-o e garantia-lhe uma boa fortuna. Um poeta (Marcial) compôs uns versos para a sepultura de um deles:
“Aqui jaz Pantagathus, ternura e dor do seu senhor, tão hábil em polir faces de barba rija. Ó terra, nunca poderás ser-lhe mais leve nem mais suave do que a sua mão de artista!”
Turma X, Editorial O Livro (adaptado).
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