Olá a Tod@s,
Olhando para as figuras recordo a autora Fran Martin (2012) que numa das suas obras " thinking differently about difference" olha para as diferenças e similitudes culturais dentro do contexto global de aprendizagem. Nesse sentido, posso fazer um paralelismo entre a figura 1 e o modelo " sameness and difference in binary terms"; as pessoas dentro do círculo representam a cultura dominante, enquanto que as pessoas fora do círculo representam a cultura minoritária. A cultura minoritária, pelas suas diferenças, não é vista como pertencente ao grupo dominante, este é um motivo para distinção e julgamento do "outro" enquanto diferente. Neste modelo as diferenças são vistas como externas ao grupo dominante, uma propriedade do "outro".Este tipo de modelo, assimilacionista, levanta um problema, ao escolher ignorar as diferenças dos grupos minoritários e optando pela abordagem, somos todos humanos não estamos a dar a devida relevância a estas diferenças, não se levantando as características particulares de cada um.
A figura 3 tem paralelismo com o modelo " sameness and difference - understood as an aspect of diversity", ainda que na representação de Fran Martin os dois círculos se toquem. Este modelo reconhece a diversidade e celebra-a, no entanto, as diferenças continuam a ser vistas como externas ao grupo e propriedade do " outro". A celebração da diferença é reduzida aos aspetos culturais mais visíveis, o que contribui para estereotipar a realidade pela assunção de um exotismo da diferença.
A figura 4 pode ter um paralelismo com o modelo " difference - sameness understood as relational" em que o foco é compreender a própria identidade em relação a outras. Uma maior compreensão da diferença é desenvolvida através da relação e do diálogo, as diferenças e semelhança não são boas, ou más, apenas o são.
Falando de refugiados, é importante que tentemos perceber onde nos posicionamos perante estes modelos, como entendemos o " eu" em relação ao " outro", como percepcionamos, olhamos as diferenças e como nos posicionamos em relação a elas. Todos estes factores são condicionantes para a forma como interpretamos a vivência e contexto dos refugiados e como os acolhemos.
Olá Carolina :)
Muito interessante a sua participação e a articulação que faz com os conteúdos do documento que anexa (obrigada pela partilha).
Gosto particularmente da ideia expressa em que a diferença pode ser o ponto de partida para compreendermos as semelhanças. Como é princípio ético da mediação, o respeito por si próprio e pelo outro supõe precisamente essa necessidade de compreendermos a nossa própria identidade na relação com as demais.
Recomendo aos restantes colegas que espreitem o documento que a Carolina partilhou :)
Boa continuação,
PSS
Boa Tarde Perpétua,
Peço desculpa mas já conclui todos os desafios lançados e não consigo obter o certificado.
Diz que falta concluir o " guião prático para a implementação da rede social" mas este era apenas de leitura.
A barra de tarefas está a 100%
Pode ajudar-me
Muito obrigada
Perpétua,
Já consegui resolver o problema.
Obrigada
Óptimo Carolina, ainda bem que está tudo certo agora.
Foi um gosto tê-la a participar neste Módulo ! Espero que lhe tenha sido de utilidade.
Obrigada! :)
PSS
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