Quero felicitar todos pelas partilhas que fizeram até agora. Senti que todo o grupo se move com grande responsabilidade cívica e humana em torno desta problemática dos refugiados. Senti que todos temos muito para dar, seja em nome individual ou institucional e que o acolhimento apenas é um 1º passo de um longo caminho/processo mas onde, com toda a certeza, o compromisso da sociedade civil é também uma condição importante para o seu sucesso.
Confesso que quando visualizei, pela primeira vez, o vídeo "the other pair" também fiquei comprometida pela nobreza e pela simplicidade dos gestos e da mensagem. Pensei logo em partilhá-lo convosco. Em boa hora o fiz.
Após o acolhimento é importante formar e integrar e por isso garantir o acesso à educação, à saúde, à proteção social, à formação, ao emprego e à cultura com serviços de qualidade e de igualdade social. De fato existe uma crise mas as principais vítimas são os Refugiados e não a Europa ou os Europeus. Não podemos deixar de acreditar que o Mundo/a Proteção Internacional irá ultrapassar mais este desafio, assim haja vontade.
A todos uma boa continuação para bem formar e bem integrar...
"Vemos, ouvimos e lemos. Não podemos ignorar"
Confesso que não conhecia a curta-metragem e foi uma boa surpresa. As curtas-metragens conseguem transmitir grandes mensagens em poucos minutos. O filme é simples mas com uma mensagem poderosa: a nobreza dos gestos e a solidariedade para com o outro. Vemos duas classes sociais diferentes, uma pobre e outra rica. O miúdo rico orgulha-se dos seus sapatos novos e tenta cuidar deles da melhor forma, enquanto do outro lado vemos uma criança pobre de chinelos estragados. Nessa criança vemos o olhar desolado para os seus chinelos e para a sua pobreza que o leva a olhar para a outra criança desejando ser como ele e ter os seus sapatos. Quando o menino perde os sapatos vemos uma mudança de atitude na criança pobre, ou seja, tenta devolver os sapatos ao menino rico mesmo sabendo que lhe fazia falta. Mesmo sendo pobre, ele prefere devolver os sapatos do que ver o menino sofrer. O menino rico reconhece os esforços do menino pobre e então decide dar o seu outro par. O tema não é novo, e até é um pouco cliché, sobretudo se pesquisamos na internet campanhas publicitárias que nos leva aos temas da simplicidade dos gestos, à solidariedade. Mas é sempre bom relembrar, sobretudo quando estamos cada vez mais a viver momentos de incerteza, e de desconfiança sobre o outro. É preciso vontade e sermos solidários e não esquecermos que o ser humano é capaz de ser nobre e bom.
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