Depois de assistir a alguns depoimentos e vídeos sobre o assunto e ler matérias em jornais e sites, chego a conclusão que o maior obstáculo a ser enfrentado pelos refugiados é o preconceito que na maioria das vezes advém de muita falta de informação. É compreensível, que em um primeiro momento, todos os acontecimentos que envolvem e envolveram o tema dos refugiados trouxessem desconforto e preocupação. O novo e o desconhecido, como bem sabemos, deixa-nos assustados. Entretanto, passado o primeiro impacto, diante de todas as informações e depoimentos, resta o preconceito, por serem árabes e muçulmanos, por serem diferentes dos que estão do lado de cá, como na definição clássica, no Mundo Ocidental.
Comecei, então, a reflectir a partir destas diferenças. Sempre ouvimos que os árabes são excelentes comerciante e bons negociadores. A história mostra e demonstra este facto. Não seria interessante podermos aprender com eles e aprimorarmos também os nossos business skills ? Em relação a religião, a grande maioria é muçulmana, digo a grande maioria porque, como já é sabido, nem todo árabe é muçulmano e nem todo muçulmano é árabe. Há muito tempo existem muçulmanos no ocidente e pelo que sabemos, até o aparecimento do Auto proclamado Estado Islâmico, isso nunca foi um grande problema. Em relação a este ponto, o senso comum, leva-nos a confundir a premissa religiosa com culturas e práticas de determinados países. Mais uma vez a falta de informação pode levar a cometer injustiças de julgamento e atos. O Islão prega a paz e o bom convívio entre todos os povos. Desta forma não seria interessante para nós ocidentais aprender mais a respeito desta tolerância?
Pessoas de má índole há em todo o lugar, e das mais diversas cores e etnias.
Há possibilidade de integração e em nosso país podemos constatar. Há liberdade religiosa e todos têm direito de usufruir da Democracia que o Estado nos assegura. Existem pontos a serem melhorados. Mas com um pensamento aberto, empatia e tolerância, certamente seremos capazes de fazer pelos outros o que gostávamos que fizessem por nós.
Cara Juliana
Muito obrigada pela sua reflexão e pelos aspetos que identificou.
Muito nos deixou para pensar, nomeadamente o desafio de nos tornarmos mais empáticos e tolerantes e de aprendermos mais sobre o Islão.
Sónia Seixas
Boa noite,
Sobre o Islão aprendi que se trata de um verdadeiro código de conduta, transversal a todos os quadrantes da vida social. O carácter religioso é de supra importância, mas transcende essa dimensão da vida ( não se refere apenas à relação com o divino).
Ainda tenho muito que aprender sobre o Isão e até mesmo mais sobre a Biblia. Não sou praticante, mas respeito quem o seja.
Aentamente,
Ema Pimenta
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