Eis um excelente exemplo em que Portugal poderá ter uma palavra muito importante e experiente a partilhar com os restantes países europeus.

Na verdade a experiência de Portugal no domínio da Educação e Formação de Adultos, adquirida com a implementação dos programas de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, complementada com a ação dos programas gerados pelos Centros Qualifica, poderia ser melhor aproveitada e disponibilizada aos nossos parceiros europeus, especialmente Grécia e Itália, já que tais programas continham as bases e os princípios de uma estratégia colaborativa de inclusão, formação e integração na vida ativa de muitos adultos que. também eles, se encontravam excluídos da sociedade por via da ileteracia e da falta de oportunidades formativas.

Assim, sou de opinião, de que a experiência acumulada pelos portugueses na educação e formação de adultos, poderia ser aplicada a adultos como o nosso "herói" dos Videos visionados, com recurso á metodologia de RVCC, com o reforço da componente formativa nos domínios das línguas estrangeiras e na via profissionalizante.(Processo de Elaboração do Diagnóstico; Estratégia e Metodologia de ação-Entrevista- Diagnóstico-História de Vida; Portfolio de Competências – Balanço Crítico e Caracterização do Adulto; Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências; Formação num Centro de Formação Profissional ou numa empresa).

Caro Nicolau

Sem dúvida é uma experiência muito interessante e com frutos importantes. Seria, claramente, uma estratégia de ação importante no campo da formação e em articulação com o domínio do trabalho.

Um (entre muitos) dos grandes problemas dos refugiados (após estabilização nos países de acolhimento) é precisamente o de verem as suas competências e/ou habilitações académicas reconhecidas e validadas. A falta de documentação comprovativa das qualificações impõe que se desenvolvam mecanismos que possibilitem o reconhecimento das qualificações. É uma questão absolutamente fundamental no processo de inclusão destas populações.

Boa continuação,

PSS

Boa noite,

Volvidos quatro anos desde o início do desmantelamento de uma rede que demorou mais de uma década a erguer, consolidar e fortalecer. Num ápice, tudo ao chão. De nanossegundo em nanossegundo, os Centros Novas Oportunidades fecharam as portas a quem os procurava e neles via uma esperança renovada.

Já se assistiu a tanto em tão pouco tempo que ler que estes centros “são a peça central dos processos de educação e formação de adultos (...) até ao final de 2017 o seu número subirá para 300 em Portugal continental” já não chega.

É preciso ver. Para crer!

Também já não chega ler que segundo Tiago Brandão Rodrigues “este novo programa vai dirigir-se a todos os que “não tiveram oportunidade de estudar no tempo mais natural, mas também àqueles que, ainda sendo jovens, não conseguiram completar a escolaridade obrigatória”.

Nada disso é novo. Nada disso acrescenta algo ao que os Profissionais de EFA sabiam e aprenderam em contexto de trabalho – o trabalho que lhes foi injustamente subtraído. Ninguém melhor do que quem esteve no terreno e sentiu as dificuldades, cresceu com elas e se fez hábil em dar respostas aos adultos (chegando a eles, mobilizando-os e encorajando-os) para poder falar sobre o tema.

Bom dia a todos

Tendo realizado uma breve pesquisa sobre a temática do presente Curso, encontrei uma Organização (talvez já referenciada nos recursos partilhados pelos Docentes ou colegas) uma Organização (CEAR) situada em Bilbau, Espanha que tem por missão a defesa dos direitos e o desenvolvimento das pessoas refugiadas, apátridas e migrantes deixando neste espaço, o link da organização:

https://www.cear-euskadi.org/

assim como e o endereço que têm na rede social Twitter:

https://twitter.com/CEAREuskadi

Do site desta Organização retirei o conteúdo abaixo que aborda o Processo de Intervenção que desenvolvem, assim como alguns modelos de intervenção) no trabalho que procuram realizar com os vários grupos anteriormente descritos.

O conteúdo não está traduzido e está conforme o original da Organização e que referencio final.

Espero que possa contribuir para a discussão e para outras propostas e modelos de intervenção social que individual ou colectivamente possamos vir a construir e desenvolver.

Cumprimentos,

Carlos Silva

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Proceso de Intervención

Desde el equipo de intervención social de CEAR-Euskadi se trabaja potenciando el DESARROLLO INTEGRAL de las personas inmigrantes, refugiadas y apátridas, usuarias de CEAR-Euskadi, buscando la transformación social que lleve al reconocimiento de una ciudadanía con plenos derechos desde la convivencia intercultural. Para lograr dicho desarrollo se favorece que cada persona sea la auténtica PROTAGONISTA DE SU PROCESO, siendo necesario que la intervención promueva el EMPODERAMIENTO de las personas”

Esta labor se realiza a través de la participación de las personas usuarias, del voluntariado, otros grupos de interés (Delegaciones de CEAR, entidades, empresas y financiadores) y por medio de un EQUIPO PROFESIONAL COMPROMETIDO y coherente con la misión y visión de CEAR-Euskadi, quien presta especial atención a los valores de respeto y confianza, transparencia e igualdad.

Para ello se trabaja desde la GESTIÓN POR PROCESOS, definiendo métodos comunes como los diagnósticos, las evaluaciones, la creación de ITINERARIOS de integración social, la formación interna y externa, reflexión e investigación.

Los procesos de CEAR-Euskadi se realizan habitualmente en la CAPV y de manera puntual se colabora fuera de la comunidad autónoma, en función de la valoración que se haga de cada caso concreto.

Asimismo, el Modelo de intervención se asienta sobre una serie de PRINCIPIOS ÉTICOS:

Dignidad de la persona usuaria: CEAR-Euskadi entiende que toda persona usuaria debe ser tratada con ecuanimidad, igualdad, interés, dedicación, respetando las diferencias individuales y grupales, sin olvidar que todo ser humano tiene un valor único. En este sentido, cobran coherencia criterios como personalización, normalización.

Intervenciones Preventivas: ofreciendo información, orientación y apoyo, con motivo de prevenir situaciones de crisis que puedan sobrevenir -dada la pérdida de referencias culturales, sociales, lingüísticas y económicas- y de posibilitar la autonomía personal y social de las personas inmigrantes, refugiadas y solicitantes de asilo.

Intervenciones Integrales con el conjunto de la persona y con las relaciones en la que está implicada, entendiendo que los itinerarios no son una línea recta –ni homogéneos- ya que una persona puede tener en su vida cuestiones “normalizadas”, otras “recuperadas” y otras “integradas” y por tanto toda intervención debe adoptar una perspectiva transversal. En este sentido también cobran relevancia los agentes implicados en su proceso -familia, barrio, instituciones- cuyas intervenciones también deben estar integradas ayudando así a delimitar los límites de las intervenciones. En este caso es necesaria la coordinación y complementariedad, pero también un trabajo orientado hacia la “educación para el cambio”. Desde esta interpretación, cobran sentido criterios como enfoque comunitario, sinergias, integración.

Intervenciones de Calidad, entendida como un proceso en sí mismo y no como cualidad de las atenciones. Se apuesta por motivar a las personas usuarias (conocer y satisfacer sus necesidades) dar respuesta a los problemas técnicos (diseño adecuado del trabajo) renovar las prioridades estratégicas; mejorar los canales de comunicación hacia la organización y fuera de ella. Así, el criterio de mejora continua de la gestiónadquiere su máxima expresión.

Autodeterminación: Siendo la persona usuaria la protagonista de su proceso, todo itinerario planteado deberá tener en cuenta el derecho a la autorrealización respecto a sus decisiones, debiendo ser respetadas por el/la profesional. El encuadre con el criterio promoción de la autonomía, la participación y el empoderamiento de las personas, cobra relevancia.

Aceptación-No discriminación, proporcionando la mejor atención posible a las personas usuarias, sin discriminación por género, cultura, edad, clase social, raza, religión, idioma, ideología u orientación sexual.

CEAR - Euskadi - https://www.cear-euskadi.org/ (texto em linha consultado em 13 de Novembro de 2016)

Excelente síntese que compilou, Carlos.

Desenvolvimento integral com vista à transformação social e ao reconhecimento de uma cidadania plena, implicando a pessoa no processo e tendo como finalidade última o seu empoderamento e autonomização. Completamente em linha com as propostas deste Módulo.

Desafio tod@s para a discussão ;)

PSS

Obrigada pela partilha e contextualização Carlos :)

Tem toda a razão, Rosa.

Foi com sentimento de fúria que vi o projeto cair por terra, vítima do preconceito (opinião minha, pessoal).

Aguardo, também... ver para crer. Espero que sim. As competências não se resumem ao que se aprende em contexto formal de educação (longe disso).

PSS

MOOC Acolher, Formar e Incluir Refugiados em Portugal

Fórum discussão da atividade 2

Incluir, diagnosticar, Certificar, formar e integrar.

Bom dia a todos

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Proceso de Intervención