Olá Professora Perpétua e restantes colegas!
Por aquilo que pude observar dos comentários de todos, julgo que estamos de acordo acerca de qual a imagem que representa o conceito de inclusão.
Também eu concordo que a figura que melhor corresponde ao conceito de “incluir” é a FIG. 4.
Esta imagem representa uma sociedade em que o cidadão com necessidades específicas (o deficiente, o idoso, o incapacitado, o inadaptado …) está “incluído” e participa nessa mesma sociedade de que faz parte, tendo os mesmos direitos de todos os outros cidadãos. Numa sociedade inclusiva há compromissos com as minorias e não apenas com as pessoas com deficiência ou com problemas. A sociedade assume que cada pessoa tem as suas necessidades próprias, muito mais se tem características especiais, como é o caso dos deficientes (independentemente do tipo ou grau de deficiência, motora ou cognitiva). Recebe-os e adequa-se a cada um, evoluindo sempre para o bem-estar de todos. Numa sociedade inclusiva, tal como o representado na figura, a sociedade não olha de forma diferente para ninguém, sabendo à partida que é na diversidade que está a riqueza. Aqui, o esforço é feito por todos os cidadãos, com e sem deficiência. É um movimento com características políticas. Ora como filosofia, incluir é a crença de que todos têm direito de participar ativamente da sociedade e como ideologia, a inclusão vem para querar barreiras cristalizadas em torno de grupos estigmatizados. Assim, a inclusão é para todos porque todos somos diferentes. Algo muito diferente da “Integração”, que é o que está representado na FIG. 3. Aqui, o cidadão com necessidades específicas tem de se adequar à sociedade dominante e às suas regras. Ou seja, numa sociedade dita “normal”, há um modelo, que a pessoa “diferente” deve acompanhar e quando não o consegue fazer, criam-se núcleos específicos só para essas pessoas, que têm necessidades mito distintas entre si.
Na FIG. 1 está representado o conceito de “exclusão”, em que está expressa como forma de eliminar pessoas com deficiências e transtornos globais do desenvolvimento, impedindo, inclusive, o desenvolvimento escolar do indivíduo – já que a escola é um reflexo da sociedade.
Na FIG. 2 está representada a “segregação”, em que se está a promover o convívio e o ensino dos indivíduos de forma separada. Isto é, pessoas consideradas “normais” distantes das consideradas com alguma deficiência, não propiciando uma convivência em sociedade.
Perante isto, concluo que o modelo de sociedade perfeita seria o que está representado na primeira figura, no entanto, Tal como refere a docente Perpétua Silva, no documento “Breves contributos para a construção do conceito de “inclusão” (pp. 19) é preciso “conhecer para agir”, de modo a que a se faça uma avaliação das necessidades que os cidadão necessitem, com base em diagnósticos e envolvimento de parceiros para “implementar processos de planeamento na área social, contribuindo a médio e longo prazo para a melhoria da qualidade das respostas sociais e qualidade de vida dos habitantes”.
Olá Adriana
Muito obrigada pela sua reflexão! Gostei muito da ideia que apresenta na imagem que partilha: um puzzle onde todas as peças encaixam :)
PSS
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