Com a chegada dos refugiados ao nosso continente, é imprescindível dar uma resposta rápida a todas as necessidades básicas destas populações. As instituições no terreno desenvolvem um excelente trabalho, mas não se mostra muito célere. Após a visualização da reportagem ocorrem-nos inúmeras questões. As respostas a estas questões consistem numa resposta de uma rede social consubstanciada num efetivo trabalho de parceria entre todos. O trabalho social enfrenta um grande desafio e tem um papel crucial no contexto referido. Existem diversos modelos de intervenção no trabalho social dos quais se destacam o de “Intervenção em Crises”, o de “Centrado na Tarefa” e o “Radical. Não existe um modelo único de intervenção social devendo-se retirar o que há de melhor em cada um, aplicando-o na situação em concreto, articulando todas as forças vivas que atuam nos diferentes domínios. Poder-se-ia responder a uma situação de inclusão de refugiados em Portugal seguindo a Metodologia “AFIR”. O trabalho de intervenção social deveria ser considerado primeiramente num plano nacional, posteriormente, ao nível concelhio e de segurança social com a identificação das entidades vivas, fossem estas públicas ou privadas. Nestas seria constituído um Núcleo Dinamizador que teria a responsabilidade de criar o programa de intervenção social ao nível local. Devia ser criado um plano de trabalho delineando e calendarizando as tarefas a desenvolver. A seguir a esse plano deveria ser traçado o plano de ação que consistiria na identificação dos projetos e intervenções previstas. Só assim se poderá dar uma resposta eficaz a um desafio tão grande, complexo e problemático como este, dos refugiados.
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