A interpretação da mensagem na curta-metragem provoca em todos nós sentimentos diferenciados e de corresponsabilidade cívica. Intriga, incita e desafia a aplicação estratégica por parte de cada um de nós nos “caminhos” para o acolhimento e inclusão dos refugiados.
Estes “caminhos” estão protagonizados no filme através do comboio, trilha uma missão coletiva de todos nós à luz da atuação de uma superior corresponsabilidade cívica em espaços, territórios e tempos distintos com um compromisso copresente.
Aqueles “caminhos” através do gesto dos sapatos assumem materialmente o contributo de cada um de nós, através da partilha para uma Humanidade completa.
“Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos”!
Concordo Filipe Santos. Reforço afirmando que a cidadania deve ser constante, ou seja, ser exercida e construída diariamente e, como refere muito bem, esses "caminhos" - de cada um de nós - passam por atos tão simples como o de votar. Recordo os enormes índices de abstenção que surgem nos diferentes atos eleitorais, não só em Portugal, como também por essa Europa fora, e que acabam por reforçar "caminhos" que divergem da "missão coletiva": da desresponsabilização e do alheamento coletivo em relação ao que é mais importante e urge responder, como o das necessidades prementes e desafios que vão surgindo, nomeadamente o do acolhimento e da inclusão de refugiados.
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