Dra Sónia e Anabela, achei o vosso desafio é muito interessante porque nos obriga a pensar na inclusão a sério, a que constrói pontes em vez de guetos. Realmente, também penso que não basta que consigamos criar as condições essenciais à integração dos refugiados mas também é expectável que quem chega traga boa vontade, traga desejo de se integrar ou, pelo menos, de respeitar a cultura do país acolhedor. Há uns anos assisti a uma festa numa cidade nos arredores de Paris, Achères, que tem comunidades portuguesa e argelina, a Fête de l´Amitié. Foi um encontro muito bonito e festivo de partilha de hábitos gastronómicos músicas e danças dos países presentes. Era bom que estes momentos de partilha de hábitos/ saberes diversos, acontecesse frequentemente. Mas quando não é possível esta partilha, como fazer com que ela aconteça? Talvez aqui caiba o papel de associações, governamentais ou não que, nas zonas onde habitem refugiados, promovam a integração com a aprendizagem de novos saberes, da língua, por exemplo, ao mesmo tempo que estimulem nos refugiados a vontade de se integrar. Penso que a escola também pode desenvolver nos mais jovens a vontade de partilha.
MOOC Acolher, Formar e Incluir Refugiados em Portugal
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Principais obstáculos
Re: Principais obstáculos
por Susana Dias -
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